Blog do Roberto Moraes – 11 de junho – 15:56
1) A discussão sobre o que é investimento e o que é custeio é bem-vinda, até para a PMCG mostrar de forma clara e permanente onde gasta o nosso dinheirinho, mas isto é diferente da chantagem que faz o gestor que discorda dos dados e assim deseja punir a instituição e os seus alunos com o corte das bolsas.
2) Por que a PMCG não paga as bolsas aos alunos?
3) Quais os critérios para atender de forma mais significativa uma instituição que outras?
4) Seria interessante a divulgação, melhor, entendo que obrigação, publicar no Diário Oficial, uma lista de todos os alunos contemplados, especificando o aluno, sua instiuição e o valor da bolsa. O MPE e TCE deveriam fazer este tipo de exigência ao poder público municipal.
5) Na verdade, a bolsa poderia ser para os universitários que mais precisam independente da instituição onde estudam, que assim deixariam de ser chantageadas, como faz o agora o secretário de Comunicação.
6) Por que não há contrapartidas? O governo federal desde o antigo "crédito educativo" cobrava a devolução do dinheiro por parte dos alunos que cresciam profissionalmente.
7) Dizer que comprar ambulâncias para repor, as quase uma centena delas, que se encontram deterioriadas, é a confirmação da completa ignorância da sapiência que não possui.
8) Por último, bom lembrar que os pesquisadores da UcamCampos que elaborararam a tabela acima, a fizeram com base nos dados apresentados pela própria PMCG, aos Tribunais de Contas, que há muito tempo, como todos sabem, vem questionando a qualidade desta prestação de contas.
PS.: Sigamos o debate, mas sem baixarias e sem ameaças à autonomia universitária e volto a lembrar: o silêncio das demais instituições soa à sociedade, como concordância de alinhamento político, atitude inaceitável para quem pretende ser visto como educador. Da mesma forma, o silêncio do prefeito anuncia que o secretário de Comunicação age desta forma em seu nome.
Postado por Roberto Moraes
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